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Protesto cobra solução a demitidos da Econit, em Niterói

Ao menos150 funcionários devem perder postos de trabalho

Demissões na Econit são problemas recorrentes
Demissões na Econit são problemas recorrentes |  Foto: Divulgação
 

Um protesto realizado por funcionários e demitidos da Econit Engenharia Ambiental aconteceu em frente à Prefeitura de Niterói, no centro da cidade, durante a manhã desta quinta-feira (17). O motivo foi a demissão em massa que deve deixar ao menos 150 trabalhadores sem os postos de trabalho. 

Em justificativa, a empresa credita o fim do acordo com a prefeitura envolvendo questões orçamentárias, forçando uma redução no quadro, para ainda possibilitar a viabilidade financeira do contrato.

Para o funcionário demitido, que trabalhava no local há 4 anos, e preferiu não se identificar, o protesto busca a recontratação e o fim da demissão em massa.

"Estão mandando mais de 150 pessoas embora, isso não se faz. Nós temos família", relatou.

No entanto, ainda de acordo com a Econit, não há recursos imediatos para suportar os custos das verbas rescisórias dos trabalhadores desligados que, inclusive, pediu ajuda ao Sindicato dos Trabalhadores de Asseio e Conservação (Sintacluns) para realizar um acordo coletivo de trabalho com o objetivo de quitar as rescisões.

A Econit propõe o parcelamento das verbas rescisórias em ao menos quatro parcelas mensais. A verba decorrente de multa de 40% sobre o FGTS de cada funcionário não será objeto de parcelamento, sendo quitada dentro do prazo regulamentar, segundo a empresa. 

Sendo assim, o sindicato informa a realização de uma assembleia nesta quinta-feira (17) para discutir o tema. 

Problema Recorrente 

  

Essa não é a primeira vez que uma demissão em massa preocupa os trabalhadores da empresa. Em abril do ano passado, funcionários também se reuniram em frente à sede da prefeitura em busca de explicações sobre a demissão de 40 funcionários. Na época, a previsão era que mais 110 pessoas fossem demitidas. 

Já em junho do mesmo ano, os funcionários da Companhia de Limpeza de Niterói (CLIN) e da ECONIT discutiram uma paralisação dos serviços e uma possível greve, devido ao não cumprimento do reajuste salarial de 2021/2022, conforme acordado com o prefeito Axel Grael (PDT). O tratado previa a resposta para a correção nos salários em até 10 dias, mas o prazo não foi cumprido por parte do Executivo, segundo os funcionários.

Procurada, a Prefeitura de Niterói respondeu apenas que a Companhia de Limpeza de Niterói está em negociações com a empresa em busca da manutenção dos serviços.

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